Sou uma mulher como qualquer outra no mundo. Só quero viver, viver em paz. Me faz muito mal saber que eu nunca poderia fazer tudo o que sempre quis. Queria escrever, não havia tempo, porque tinha que trabalhar para poder viver e não havia outra maneira de ganhar o pão. Sofri pressões por fazer aquilo que eu naturalmente precisava fazer. Morrer não é a solução, mas viver é. E estou viva até agora. Me perguntas se escrevi alguma coisa, e eu respondo que o pouco que escrevi é sobre a minha vida e sobre tudo o que passei: momentos bons e momentos tristes que marcaram meu coração. Agradeço a Deus que me deu saúde e forças para poder suportar tudo em seu nome. Minha mãe dizia sempre que quando Deus fecha uma porta abre uma janela. Levanta tua cabeça, pensa grande e segue pelo caminho que te é apontado, conta todos os teus passos e agradece a Deus por poderes caminhar, falar e ver que assim envelhecerás ao par das boas almas do mundo que pensam como tu.
Caderno de Poemas Íntimos, 24.8.1991, quinta-feira
quarta-feira, 2 de janeiro de 2008
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