quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Deus, dá-me paz

Porque será que eu preciso sofrer tanto? Será que fui tão ruim em outra encarnação e que devo pagar agora? Sempre respeitei todo mundo e principalmente meu filho, que é a pessoa que mais adoro na minha vida. Eu o amo porque ele é o único que me respeita, só que ele é dono do seu nariz, portanto eu já fiz a minha parte, foi de o
criar com muito amor e carinho, agora ele vive a vida dele e eu a minha. Deus, dá-me um pouco de paz, eu sei que estou sendo egoísta pensando só em mim, mas até agora só tenho pensado nos outros. Pois agora vou pensar um pouco em mim, porque eu acho que
mereço.
Caderno de Poemas Íntimos, 5.8.1992

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