quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Dia 28.7.1991 sofri o acidente na BR-101

Nesse dia eu vinha de Barra Velha com o meu Chevette, e o meu marido vinha atrás de mim com a Belina. De repente, quando cheguei em frente ao Sinuelo, entrei numa fila que estava parando porque havia acontecido um grave acidente, uns dois quilômetros
adiante. Quando eu parei veio um Monza, de placas de São Paulo, dirigido por um senhor de sobrenome Fischer, ele não prestou atenção que a fila estava parada e não conseguiu parar, batendo violentamente atrás do meu carro, me jogando contra um Gol que estava na minha frente. Acabei ficando prensada no meio dos dois carros. O meu marido tirou a Belina para o acostamento, senão teria batido também. O meu carro ficou avariado e as portas não abriam, então me desesperei pensando que podia pegar fogo e eu não conseguia sair. Então, apareceu um moço e com uma pedra quebrou o quebravento e então consegui abrir a porta. Eu sai chorando de medo e de dor, porque a pancada que eu havia levado, batendo com o peito contra o volante, já que tinha estourado o cinto de segurança, a batida foi tão violenta que chegou a entortar o volante. A mulher do senhor Fischer desmaiou, o senhor Fischer se desesperou, mas se
prontificou de pagar tudo, o meu prejuízo e o do carro de Joinville, e foi o que ele fez. Nós só pagamos o guincho que trouxe o meu carro até a oficina da Chevrolet, e em um mês estava pronto e novo.

Caderno de Poemas Íntimos

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